2 de fev. de 2012

Boazuda ou Reclamona e “petit mort”


É interessante ouvir um grupo de homens conversando sobre mulheres. Geralmente eles falam sobre dois tipos: as boazudas e as deles, também conhecidas por “reclamonas”. E é dessas ultimas que vamos falar hoje. Do truque de como as reclamonas podem se tornar boazudas também para seus parceiros.
Tudo bem que sabemos que a rotina, o stress e a mesmice podem diminuir o desejo sexual nos relacionamentos, mas o que rala de verdade é ficar esperando um pela iniciativa do outro para mudar tudo. Sexualmente falando há quem diga que os homens queremsexo toda hora, eu ousaria sugerir que as mulheres topassem por uma semana atender a esses pedidos e no final computassem quantas vezes realmente fizeram sexo. Por essa procura constante eles alegam ter libido e elas não têm desejo sexual.
Agora pensemos o seguinte: quem rejeitaria (mesmo cansada e com preguiça) um convite feito por uma voz quente e com palavras sedutoras ao invés de uma mão boba indo direto ao ponto na hora de dormir? Um convite para ver um filme juntos, com uma boa garrafa de vinho, recheado de elogios e carinhos (inicialmente) despretensiosos…                                       
Ops, a reclamona aceitou!! E ainda por cima colocou um vestidinho do tipo “esse é  para te seduzir”. Huhum! É o começo da transformação.  Entretanto, se ela tomar a iniciativa do processo de sedução o caminho para o sucesso sexual será mais curto.
Tudo é uma questão de querer aprender a descomplicar a vida. Tanto o afeto como o sexo são fundamentais para a manutenção de uma relação, mas nenhum sobrevive sem o outro. E quando podemos unir os dois? Na sedução e nas carícias antes do coito propriamente dito.
Para muitas mulheres o orgasmo é uma experiência decorrente dessas carícias. Nós, meninas, podemos ser atiçadas pelos lábios, pescoço, ouvidos, seios, coxas, enfim praticamente em qualquer lugar. À medida que a mulher vai se soltando a energia sexual espalha-se gradualmente ao longo de seu corpo despertando inúmeras sensações.
Agora tudo isso se torna possível quando você também pode mostrar ao seu parceiro o que você quer, demonstrando e mesmo descrevendo suas sensações. É a intimidade do casal, a motivação da mulher em querer se entregar, se soltar e a parceria em buscar mais prazeres que poderá levá-la eventualmente até a “petit mort”.
É o que todos procuram. É puro êxtase, languidez seguida de pequenos tremores durante e depois. Chega a ser tão intenso que provoca um pequeno apagão, e isso é o que os Franceses denominaram de "petit mort", um momento de descontrole aonde a pessoa chega a não lembrar o que aconteceu durante aqueles segundos. Orgasmo sim!! E dos bons!!
E como acontece isso?
É algo egoísta. A mulher tem que se concentrar e se entregar as carícias. O corpo vai ficando tenso e se contraindo levando a pequenos tremores. E dar uma paradinha. E aí coisa rola mesmo, uma, duas, três e quantas vezes você quiser.  Depois que você experimenta isso, tem a sensação de não querer mais nada nessa vida.
Agora, o segredo da performance bem-sucedida, para as mulheres, passa inevitavelmente pela confiança, pelo amor, pelo clima conquistado de intimidade. Esses aspectos facilitam a mente a “se deixar ir”, “se entregar”.
Durante o orgasmo, o cérebro também fica inundado por uma substancia chamada ocitocina, que é a poderosa em liberar os sentimentos de intimidade. Conhecido como o "hormônio do aconchego", a oxitocina faz você se sentir conectado ao seu parceiro. E isso não é a única vantagem da liberação destas substancias sobre o cérebro feminino depois de um orgasmo. Quando as mulheres experimentam o orgasmo, estas substancias químicas ajudam a controlar os sentimentos de medo, ansiedade e irritabilidade. Isso quer dizer que deixa esta mulher relaxada, tranqüila, carinhosa e boazinha por um bom tempo. E principalmente, a mulher fica literalmente “se achando” a BOAZUDA e ache como tal.
Imaginem quando ela terá uma “petit mort” que é mais intenso que um orgasmo????? 
Deusa!!! Psiu, calma, milagre também não existe!