É interessante ouvir um
grupo de homens conversando sobre mulheres. Geralmente eles falam sobre dois
tipos: as boazudas e as deles, também conhecidas por “reclamonas”. E é dessas
ultimas que vamos falar hoje. Do truque de como as reclamonas podem se tornar
boazudas também para seus parceiros.
Tudo bem que sabemos que a
rotina, o stress e a mesmice podem diminuir o desejo sexual nos
relacionamentos, mas o que rala de verdade é ficar esperando um pela iniciativa
do outro para mudar tudo. Sexualmente falando há quem diga que os homens queremsexo toda hora, eu ousaria sugerir que as mulheres topassem por uma semana
atender a esses pedidos e no final computassem quantas vezes realmente fizeram
sexo. Por essa procura constante eles alegam ter libido e elas não têm desejo
sexual.
Agora pensemos o seguinte:
quem rejeitaria (mesmo cansada e com preguiça) um convite feito por uma voz
quente e com palavras sedutoras ao invés de uma mão boba indo direto ao ponto
na hora de dormir? Um convite para ver um filme juntos, com uma boa garrafa de
vinho, recheado de elogios e carinhos (inicialmente) despretensiosos…
Ops, a reclamona aceitou!! E
ainda por cima colocou um vestidinho do tipo “esse é para te seduzir”. Huhum! É o começo da
transformação. Entretanto, se ela tomar
a iniciativa do processo de sedução o caminho para o sucesso sexual será mais
curto.
Tudo é uma questão de querer
aprender a descomplicar a vida. Tanto o afeto como o sexo são fundamentais para
a manutenção de uma relação, mas nenhum sobrevive sem o outro. E quando podemos
unir os dois? Na sedução e nas carícias antes do coito propriamente dito.
Para
muitas mulheres o orgasmo é uma experiência decorrente dessas carícias. Nós,
meninas, podemos ser atiçadas pelos lábios, pescoço, ouvidos, seios, coxas,
enfim praticamente em qualquer lugar. À medida que a mulher vai se soltando a
energia sexual espalha-se gradualmente ao longo de seu corpo despertando
inúmeras sensações.
Agora
tudo isso se torna possível quando você também pode mostrar ao seu parceiro o
que você quer, demonstrando e mesmo descrevendo suas sensações. É a intimidade
do casal, a motivação da mulher em querer se entregar, se soltar e a parceria
em buscar mais prazeres que poderá levá-la eventualmente até a “petit mort”.
É o que todos procuram. É puro êxtase,
languidez seguida de pequenos tremores durante e depois. Chega a ser tão
intenso que provoca um pequeno apagão, e isso é o que os Franceses denominaram
de "petit mort", um
momento de descontrole aonde a pessoa chega a não lembrar o que aconteceu
durante aqueles segundos. Orgasmo sim!! E dos bons!!
E como acontece isso?
É algo egoísta. A mulher tem
que se concentrar e se entregar as carícias. O corpo vai ficando tenso e se
contraindo levando a pequenos tremores. E dar uma paradinha. E aí coisa rola
mesmo, uma, duas, três e quantas vezes você quiser. Depois que você experimenta isso, tem a
sensação de não querer mais nada nessa vida.
Agora, o segredo da
performance bem-sucedida, para as mulheres, passa inevitavelmente pela
confiança, pelo amor, pelo clima conquistado de intimidade. Esses aspectos
facilitam
a mente a “se deixar ir”, “se entregar”.
Durante o orgasmo, o cérebro também fica
inundado por uma substancia chamada ocitocina, que é a poderosa em liberar os
sentimentos de intimidade. Conhecido
como o "hormônio do aconchego", a oxitocina faz você se sentir
conectado ao seu parceiro. E isso não é a única vantagem da liberação destas
substancias sobre o cérebro feminino depois de um orgasmo. Quando as mulheres experimentam o
orgasmo, estas substancias químicas ajudam a controlar os sentimentos de medo,
ansiedade e irritabilidade. Isso quer
dizer que deixa esta mulher relaxada, tranqüila, carinhosa e boazinha por um
bom tempo. E principalmente, a mulher fica literalmente “se achando” a BOAZUDA
e ache como tal.
Imaginem quando ela terá uma “petit mort” que é mais
intenso que um orgasmo?????
Deusa!!! Psiu, calma, milagre também não existe!