Vou contar uma história de amor para vocês. Há 33 anos uma menina de Porto Alegre que eu conheço foi passar um fim de semana em Santa Catarina na casa de uns parentes. Ela tímida, muito estudiosa, bonita e nos seus 18 anos. Chegando lá, após alguns dias conheceu um colega de trabalho do primo dela num churrasco da família. Um moreno bonitão morava sozinho, com 29 anos e já tinha sido até modelo fotográfico aqui no sul (macho, o bonitão). Conversa vai, conversa vem e o cara começou a jogar seu charme gauchesco pra cima dela e revela ser de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul e que tinha ido morar em Santa Catarina, levado por outros conterrâneos que lá já dominavam parte daquela ilha.
A menina ficou encantada com aquele homem feito, que tinha se afastado da família e se arriscado a ir morar tão longe (tudo isso era quase impossível para ela). Eis que o rapaz conta ser daquela cidade, igual às florzinhas amarelas em beira de estrada: sabe aquelas que estão em todos os lugares que a gente passa? Todo lugar do mundo que se chega sempre tem alguém de Lajeado ou Estrela.
Ela voltou para Porto Alegre, e a distância foi o primeiro obstáculo a ser superado. Antes era 10 a 12 horas de viagem todo final de semana, após um ano estavam casados. Hoje são 32 anos de casados, dois filhos, um genro, um neto postiço e um segundo Vale do Taquari ao redor deles.
Tudo isso porque eles passaram a vida toda se atualizando, aprendendo com os filhos e constantemente revalidando seus valores emocionais.
O Interessante deste casal é que conseguiram organizar a vida deles hoje, como muitos dizem que farão quando fiarem velhos. Moram na praia, acordam cedo para andar de bicicleta e depois eles fazem 30 km para trabalhar voltando à noite. Não perdem sua aula e inglês, nem a confraria com os amigos. Não ficam grudados todos os dias, mas se falam pelo menos umas 5 a 6 vezes em 24 horas.
Qual o segredo? Acredito que o sentimento constantemente renovado, a lucidez da necessidade e importância de cultivar uma vida social e familiar como um núcleo de eterna renovação de energia, cuidar do corpo para ter uma vida saudável fazendo esportes regulares, mas tudo isso de preferência com cumplicidade e intimidade.
A menina ficou encantada com aquele homem feito, que tinha se afastado da família e se arriscado a ir morar tão longe (tudo isso era quase impossível para ela). Eis que o rapaz conta ser daquela cidade, igual às florzinhas amarelas em beira de estrada: sabe aquelas que estão em todos os lugares que a gente passa? Todo lugar do mundo que se chega sempre tem alguém de Lajeado ou Estrela.
Ela voltou para Porto Alegre, e a distância foi o primeiro obstáculo a ser superado. Antes era 10 a 12 horas de viagem todo final de semana, após um ano estavam casados. Hoje são 32 anos de casados, dois filhos, um genro, um neto postiço e um segundo Vale do Taquari ao redor deles.
Tudo isso porque eles passaram a vida toda se atualizando, aprendendo com os filhos e constantemente revalidando seus valores emocionais.
O Interessante deste casal é que conseguiram organizar a vida deles hoje, como muitos dizem que farão quando fiarem velhos. Moram na praia, acordam cedo para andar de bicicleta e depois eles fazem 30 km para trabalhar voltando à noite. Não perdem sua aula e inglês, nem a confraria com os amigos. Não ficam grudados todos os dias, mas se falam pelo menos umas 5 a 6 vezes em 24 horas.
Qual o segredo? Acredito que o sentimento constantemente renovado, a lucidez da necessidade e importância de cultivar uma vida social e familiar como um núcleo de eterna renovação de energia, cuidar do corpo para ter uma vida saudável fazendo esportes regulares, mas tudo isso de preferência com cumplicidade e intimidade.
